HOLOCAUSTO BRASILEIRO - e o Morhan

A história a seguir contém descrições de crimes extremamente violentos: violência contra a criança, tortura, assassinato, estupro, trabalho escravo, descrição de tratamento de choque, lobotomia, segregação e imposição de vida subumana, além de conter imagens perturbadoras. Não é indicado para pessoas sensíveis e é recomendado para maiores de 18 anos. 
“Lá suas roupas eram arrancadas, seus cabelos raspados e, seus nomes, apagados. Nus no corpo e na identidade, a humanidade sequestrada, homens, mulheres e até mesmo crianças viravam “Ignorados de Tal; (…) comiam ratos e fezes, bebiam esgoto ou urina, dormiam sobre capim, eram espancados e violentados até a morte”

Para quem leu o texto ou ouviu o podcast sobre "Como surgiram as prisões? A origem do cárcere" deve se lembrar que eu prometi que traria um post e episódio exclusivo sobre o "Holocausto Brasileiro" e bem, esse dia chegou!  

O Hospital Colônia de Barbacena foi um hospital psiquiátrico fundado no dia 12 de outubro de 1903 na cidade de Barbacena em Minas Gerais. 

 


Inicialmente ele foi projetado para ser um hospital especializado em pacientes com tuberculose. A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. O sintoma principal é a tosse intensa e prolongada, pode conter expectoração e a doença infecciosa que mais mata no mundo. São cerca de 1,5 milhão de vítimas por ano. No Brasil, anualmente, são notificados pelo menos 70 mil novos casos. Em 2019, foram mais de quatro mil mortes por tuberculose no país. 

 

Na época em que o hospital funcionava para atender esses pacientes sua capacidade era para 200 pessoas, normalmente eram pessoas abastadas e as condições de tratamento eram, de certa forma humanizada. 

 

Depois, o hospital de "tuberculosos" passou a ser um hospital psiquiátrico e o tratamento humanizado foi deixado para trás. 


 

O Colônia foi construído numa região montanhosa, o que na época era considerado ideal para a "cura da tuberculose" e por alguns médicos, como o local ideal para o tratamento de doenças psiquiátricas. 


 

Ele era formado por dezesseis pavilhões independentes, tendo cada um deles a sua função específica, como pavilhão indicado para mulheres desajustadas; pavilhão para homens indigentes; entre outros pavilhões voltados para idosos; doentes mentais e posteriormente para crianças e adolescentes. 


  

Por conta da quantidade de pavilhões, o local ficou conhecido na região como "Cidade dos Loucos". Mas, assim como escrevi no texto sobre "a origem do cárcere", não eram levados somente pessoas com alguma necessidade de tratamento mental. 

 

Todo o tipo de pessoa que não correspondia aos padrões sociais da época era mandada pra lá. Vagabundos, mendigos, prostitutas, gays, menores infratores, negros, mulheres "desajustadas" que não obedeciam, ou que negasse o casamento (normalmente arranjado), mulheres que eram estupradas, que não eram mais virgens ou que estivessem grávidas. 


 

No caso das mulheres enviadas ao hospital, muitas eram criadas de coronéis da região, que eram estupradas por seus patrões. Os coronéis as consideravam verdadeiras escravas sexuais, e caso elas engravidassem eram levadas ao Colônia para esconder a gravidez. 


 

Assim que a criança nascia era levada para outro local e separada da mãe para sempre. Mas sobre a alienação parental tratarei mais profundamente daqui a pouco. 

 

Por conta da alta demanda de pessoas internadas sem ter qualquer doença mental diagnosticada, na década de 40 o Hospital Colônia de Barbacena já contava com mais de 5 mil pacientes. 


 

Para se ter uma ideia, somente 30% dos pacientes do Colônia necessitavam de algum tipo de tratamento psiquiátrico, sendo os outros 70% pessoas marginalizadas que simplesmente eram mandadas para o hospital, e essa prática tem um nome e se chama "política higienista" e isso acontece até hoje no Brasil, mas com métodos mais sutis. 


 

Políticas higienistas consistem basicamente em “recolher” as pessoas indesejadas e "higienizar" as ruas. Tirar do convívio social toda e qualquer pessoa que não corresponde ao padrão social imposto. 

 

Podemos ver essas políticas sendo aplicadas quando moradores em situação de rua são assassinados, banidos ou tem seus pertences confiscados; além disso, a política higienista associada a seletividade penal também opera nas comunidades quando pessoas pobres e pretas são marginalizadas e presas por crimes que não cometeram ou por crimes de menor potencial ofensivo que jamais encarceraria uma pessoa branca e rica. 

 

Na época do Colônia essas pessoas marginalizadas pela sociedade eram literalmente despachadas de trem para o hospital. O trem tinha um vagão específico intitulado como o "vagão dos loucos". Segundo o documentário "Holocausto Brasileiro" (link na descrição), o antigo maquinista do trem, diz que ninguém podia chegar perto do vagão, ele simplesmente chegava ao destino final da linha (que era o Hospital Colônia de Barbacena) e os "pacientes" eram levados para lá. 

 

A superlotação do Colônia, assim como nos presídios (assunto já tratado em episódios anteriores), trazia à tona todo tipo de tratamento desumano. As práticas de tortura e as condições subumanas da instituição fez com que o psiquiatra italiano Franco Basaglia em visita ao Brasil, comparasse o Colônia com os campos de concentração nazista. 

 

Esse comparativo não é exagero, o Colônia se tornou um verdadeiro campo de extermínio e lá morreram mais de 60 mil pessoas. As causas dessas mortes variavam, mas todas se deram em decorrência do tratamento desumano e das condições extremamente insalubre que viviam. 

 

Os pacientes eram submetidos ao tratamento de choque, esse tratamento por diversas vezes era aplicado por pessoas não capacitadas que disparavam voltagens mortais nos pacientes, existem relatos de pessoas que afirmam que eram realizadas várias aplicações por dia de eletrochoques nos pacientes. 


 

Eles eram amarrados, amordaçados e nos aplicadores sobre a pele dos pacientes era passada água com sal, para que a voltagem tivesse sua descarga total.  

 

Eles faziam uma fila na sala de eletrochoque, então quando as aplicações eram extremas e o paciente morria ali, os demais presenciavam tudo e ficavam aterrorizados.  

 

A lobotomia também era realizada em alguns pacientes como medida de punição, mas também foram realizados vários procedimentos para fins de acadêmicos. E durante algum tempo o Colônia também serviu como laboratório. 

 

Eu já falei sobre lobotomia no caso do Jeffrey Dahmer, mas, a lobotomia, é uma técnica da psicocirurgia onde há a intenção de eliminar doenças mentais ou modificar os comportamentos ditos inadequados através da extração da área cerebral afetada, ou seja, é uma intervenção cirúrgica, onde são seccionadas as vias que comunicam os lobos frontais ao tálamo e outras vias frontais associadas. 

 

O Colônia não fornecia roupas para os pacientes então a maioria deles ficavam completamente nus, alguns utilizavam trapos para esconder partes do corpo. (No blog tem foto de tudo que eu estou relatando, mas para quem só está ouvindo o podcast, consigo descrever esses trapos pra você, como sendo muito próximo da roupa do Dobby, o elfo do Harry Potter). 




 

Os pacientes do Colônia também não tinham cama, então amontoavam palha no chão e se deitavam em montes com cerca 8 pessoas para se aquecerem durante a noite, mas, os pacientes que ficavam em baixo acabavam morrendo asfixiado. 

 

As estatísticas de mortalidade dos pacientes eram de 16 pessoas mortas por dia e o número podia triplicar no inverno. 

 

Em decorrência da insalubridade do Colônia os pacientes desenvolviam doenças infecciosas como a hanseníase que não eram tratadas, muitos internos morreram deixados à própria sorte sem nunca terem tido a oportunidade de tratamento, ou cuidado. 


 

A hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen. É uma das doenças mais antigas, com registro de casos há mais de 4000 anos, na China, Egito e Índia.  

 

Os internos que sobreviviam a todas essas condições eram forçados a trabalhar sem qualquer tipo de remuneração. Eles prestavam serviço braçal para a prefeitura de Barbacena em obras, e manutenção da cidade. Além de serem "emprestados" para coronéis e serem explorados também por seus superiores diretos.  

 

De acordo com o documentário, apesar de o trabalho ser nitidamente análogo ao escravo, os pacientes disputavam para sair do hospital, pois o trabalho acabava sendo menos pior do que ficar dentro do Colônia. 

 

Um ex patrão dos internos compara os pacientes com cachorros e diz que se os tratassem bem, eles faziam tudo o que ele mandava, inclusive, assentar piso em uma parte da casa dele. 

 

A desnutrição era mais uma forma de torturar essas pessoas. A comida era preparada no chão, mexida de qualquer jeito e entregue em canecas, cada paciente tinha direito a duas canecas por dia. Como a quantidade de comida normalmente não supria a demanda de pacientes do hospital, eles misturavam farinha para que a comida rendesse mais. 


 

Com o passar do tempo esses "métodos" já não eram suficientes, então de acordo com o relato de alguns sobreviventes, eles acabavam comendo ratos e pombos que viviam com eles no Colônia. 

 

Durante a pesquisa também me deparei com uma história que não consegui confirmar a veracidade, mas dizia que uma paciente estava tão faminta que mordeu um pombo vivo no meio do pavilhão, por conta disso os seus dentes foram arrancados para que ela não machucasse os demais pacientes. 

 

Além de tudo isso, as mulheres do Colônia eram estupradas diariamente por pacientes e também por médicos que trabalhavam no hospital. Outros homens, como fazendeiros e policiais também iam ao Colônia "para se divertir", depois de algumas vezes indo ao Colônia para estuprar pacientes um policial acabou sendo denunciado e proibido de voltar ao hospital.  


 

Junto ao hospital, também foi construído um cemitério, o "Cemitério da Paz", ele tinha uma área de aproximadamente 8 mil metros quadrados e mesmo assim não comportava a demanda de pessoas que eram mortas no Colônia.  



 

Eram feitas covas rasas e os corpos eram levados para o cemitério em uma carroça do próprio hospital, ela tinha uma cruz e crianças da região pediam para ver os mortos. 


 

A essa altura a cidade de Barbacena e os governantes da época sabiam exatamente o que acontecia dentro do Colônia, mas como a política higienista surtia efeito na cidade, ninguém fazia nada para mudar a realidade daqueles que eram mandados para lá, afinal, se tratavam de pessoas indesejadas e marginalizadas... 

 

Como se não bastasse tantas barbáries já citadas, no Colônia não existia um sistema de água encanada, então os pacientes se banhavam e tomavam água de um esgoto a céu aberto que ficava dentro do hospital. 


 

Em 1961, o fotógrafo Luiz Alfredo da revista "O Cruzeiro", principal revista do país na época, retratou a realidade dentro do Hospital, trazendo a público o que ocorria no interior dos muros do Colônia.  

 

A matéria contou com 8 páginas na revista e nessa época alguns movimentos de luta e de promoção de direitos humanos começaram a surgir. Porém, não surtiu o efeito desejado. E a longo prazo as condições continuaram as mesmas. 

 

Luiz relata no documentário que esse foi o trabalho mais difícil de sua carreira. Ele conta que de tudo o que ele viu o cheiro era a pior coisa. O cheiro do Colônia era uma mistura do cheiro do esgoto a céu aberto, da insalubridade extrema, o cheiro dos pacientes e doentes (que definhavam até a morte) e o cheiro dos cadáveres se decompondo. O hospital inclusive, era cercado por urubus em decorrência do mau cheiro. 

 

Luiz também lembra do diálogo que teve com uma criança, em que ela pergunta para ele se ele queria ser seu pai. Nesse momento a criança começa a chorar e ele registra uma foto. (Eu não consegui encontrar a foto no google pra colocar aqui no texto, mas aparece no documentário). 

 

Ainda em condições de sobrevida no Colônia, as mulheres que eram estupradas lá dentro acabavam engravidando e para proteger os seus bebês elas se cobriam com fezes, evitando dessa forma que funcionários e outros pacientes se aproximassem, tanto grávidas quanto lactantes faziam isso. Os bebês nasciam nas palhas do chão que ficavam cheiras de urina e fezes. As mães se cobriam dessa forma, porque depois do nascimento, seus filhos eram levados para orfanatos e elas nunca mais sabiam seu paradeiro. 

 

E sobre isso eu preciso fazer um parêntese, sobre a realidade do encarceramento feminino, em que 80% das mulheres presas são mães e após 6 meses amamentando o seu filho recém-nascido, em penitenciárias do Estado de São Paulo, se a família não vai buscar a criança em dia estabelecido pela unidade prisional, o bebê é encaminhado para a assistência social. Inicia-se um processo de perda do poder familiar da mãe. 

 

Como são recém-nascidos as chances de adoção aumentam, então o processo de adoção e o processo da perda do poder familiar tramitam juntos. A vara da família não sabe que a mãe está presa, então quando ela não comparece as audiências do processo, fica entendido que ela não tem interesse na criança. E dessa forma ela perde os direitos sobre o filho, ele muda de nome e o processo é irreversível. 

 

Com certeza as condições dessas mães não são tão dramáticas como eram as do hospital Colônia, mas é importante sabermos que a alienação parental ocorre até os dias de hoje e isso é cruel. 


 

As crianças que conseguiam crescer dentro do Colônia jamais aprenderam a falar, ler ou escrever. Além disso, algum tempo depois passaram a ser encaminhadas ao Colônia crianças e adolescentes. E essas crianças realmente necessitavam de algum tipo de tratamento médico, mas o que elas recebiam era devastador.  


 


As condições absurdas do Colônia se aplicavam a todos os pacientes, inclusive as crianças. Com a transferência de crianças, foi incluído leite na dieta dos pacientes. Porém, esse leite não era distribuído corretamente ao longo da semana, os funcionários deixavam o leite praticamente azedar para então distribuí-lo aos pacientes e principalmente para as crianças. 


 


Elas tomavam o leite desesperadamente ao ponto de vomitar, mas, elas continuavam tomando, porque sabiam que passariam fome nos dias subsequentes. 


 

A distribuição do leite só era realizada porque os funcionários não queriam que as pessoas pensassem que o Colônia estava desperdiçando comida. 


 

Todas essas condições apresentadas para vocês resultaram no assassinato em massa de mais de 60 mil pessoas. As mortes se tornaram mais frequentes a partir de 1960 e o alto número de cadáveres acabou alimentando um mercado de venda de corpos macabro. 

 

Era certo que entrar na Colônia era a decretação de uma sentença de morte. Sem remédios, comida, roupas e infraestrutura, os pacientes literalmente definhavam até a morte. 


 



Os cadáveres dos pacientes passaram a ser vendidos para pelo menos 17 faculdades de medicina do país, entre elas a UFMG, que adquiriu 543 corpos entre 1969 e 1980, e a UFJF, responsável pela compra de 67 cadáveres entre fevereiro de 1970 e maio de 1972. Em uma década, 1.853 corpos foram negociados por cerca de Cr$ 50 cada. O valor atualizado, corrigido pelo Índice Geral de Preços (IGP) Disponibilidade Interna da Fundação Getúlio Vargas, é equivalente a R$ 185 por corpo.
 

 

Na remessa de 45 cadáveres para a Faculdade de Medicina de Valença, ocorrida entre 4 a 19 de novembro de 1970, os corpos foram negociados por 2.250 cruzeiros o lote. Se corrigirmos esse valor para real o valor do montante sai por R$ 8.338,59.  

 

Em uma década, a venda de cadáveres atingiu quase R$ 350 mil, fora o faturado com o comércio de ossos e órgãos, pois, o fornecimento de peças anatômicas dobrava nos meses de inverno, época em que ocorriam mais mortes no Colônia. 

 

Em junho de 1971, a venda de corpos, feita pela instituição, atingiu 137 "peças" (que era como os corpos eram chamados), em janeiro daquele mesmo ano haviam sido negociados 64 corpos. 

 

Com o tempo as faculdades passaram a ficar abarrotadas de corpos e foram perdendo o interesse nas "peças" inteiras, então o Colônia passou a decompor os cadáveres em ácidos no pátio do hospital. Os pacientes presenciavam tudo. O objetivo era comercializar os ossos daqueles que não sobreviviam. 

 

Somente na década de 80 que o "comércio da morte" foi encerrado através de movimentos individuais de psiquiatras que descobriram o que acontecia no Colônia. 

 

Os corpos que não foram comercializados acabaram permanecendo nas covas rasas do Cemitério da Paz que foi desativado por "saturação", pois o local não comportava mais corpos. Ao longo dos anos seus túmulos foram depredados, mas o cemitério ainda existe. 

 

O Hospital Colônia foi oficialmente fechado no fim dos anos 80, os poucos sobreviventes foram transferidos e no livro e documentário "Holocausto Brasileiro" nos deparamos com relatos emocionantes. O link de compra do livro está na descrição, assim como o documentário. 

 

Os sobreviventes e os filhos dos sobreviventes acabaram desenvolvendo a hanseníase nos hospitais Colônias do país, e algumas iniciativas foram tomadas para que essas pessoas fossem tratadas e acolhidas. 

 

Em 29 de março de 1995, como iniciativa inovadora para ressignificação social da doença, o Brasil determinou através da Lei nº 9.010, que o termo “lepra” e seus derivados não poderiam mais ser utilizados na linguagem empregada nos documentos oficiais da Administração centralizada e descentralizada da União e dos estados.  

 

Esses passos foram importantes para ampliar a compreensão da história da hanseníase enquanto uma trajetória que não é do bacilo, mas sim de pessoas e famílias acometidas pela doença. 

 

Nesse cenário o Mohan já trabalhava para possibilitar que a hanseníase fosse compreendida na sociedade como uma doença normal, com tratamento e cura, eliminando assim o preconceito e estigma em torno da doença. 

 

O Morhan é uma entidade sem fins lucrativos, que foi fundada no dia 6 de junho de 1981. E as suas atividades são voltadas para a eliminação da Hanseníase, através de atividades de conscientização e foco na construção de políticas públicas eficazes para a população. 

 
Ele também luta até hoje pela garantia e respeito aos Direitos Humanos das pessoas atingidas pela hanseníase e seus familiares. 

Fontes de pesquisa:

https://www.youtube.com/watch?v=5eAjshaa-do&ab_channel=IconesNegros

https://www.youtube.com/watch?v=6zaOfJpOZMk&ab_channel=tvbrasil

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hospital_Col%C3%B4nia_de_Barbacena

https://pt.wikipedia.org/wiki/Holocausto_brasileiro_(livro)

https://en.wikipedia.org/wiki/MORHAN

https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_Loucura

https://deliriumnerd.com/2020/11/04/holocausto-brasileiro-e-a-luta-antimanicomial-no-brasil/


Livro Holocausto Brasileiro

Ficha Técnica do livro

  • Título: Holocausto brasileiro: Genocídio: 60 mil mortos no maior hospício do Brasil 
  • Autora: Daniela Arbex
  • Editora: Geração Editorial
  • Ano de Publicação: 2013 (1 edição)

Links de compra do livro:

https://amzn.to/3j0y7I1

https://amzn.to/2W6w4J8

Fotos do holocausto

https://www.google.com/search?source=univ&tbm=isch&q=fotos+do+holocausto+brasileiro&sa=X&ved=2ahUKEwjcueD33LHyAhXlNX0KHe61C8EQjJkEegQIBhAC&biw=1280&bih=689

Documentário

https://www.youtube.com/watch?v=5eAjshaa-do&ab_channel=IconesNegros

Morhan

http://www.morhan.org.br/institucional


Vídeos sobre o caso

https://www.youtube.com/watch?v=9Xg8XXvqRyU&ab_channel=BelRodrigues

https://www.youtube.com/watch?v=q8NpWo-Txw4&ab_channel=LERAT%C3%89AMANHECER

https://www.youtube.com/watch?v=oGm0WaAaBmI&t=63s&ab_channel=JaquelineGuerreiro


💀 Assine o Patreon

conteúdos exclusivos e clube de membros

https://www.patreon.com/thecrimebrasil



Ouça o PODCAST aqui

https://anchor.fm/thecrimebrasil


Se inscreva no Canal do Youtube

https://www.youtube.com/channel/UCW7RjpRGVisTvC7I9xIOKcw


Por Thainá Bavaresco.

Comentários

Postagens mais visitadas